F-18 Super Hornet. Foto: Wikimedia
A Marinha dos EUA receberá 17 novos Super Hornets por US$ 1,3 bilhão, mas estes serão os últimos F-18 fabricados pela Boeing
Após prolongadas negociações e objeções do Pentágono, a Boeing e a Marinha dos Estados Unidos finalmente chegaram a um acordo para a produção de 17 novas aeronaves F/A-18E/F Super Hornet. O contrato, avaliado em US$ 1,3 bilhão, inclui cinco aeronaves F/A-18E de assento único e doze F/A-18F de dois assentos, que serão entregues como parte dos 46º e 47º lotes de produção, respectivamente.
A entrega das novas aeronaves está programada para começar no inverno de 2026 e ser concluída até a primavera de 2027, marcando uma expansão significativa para a frota da Marinha dos EUA, que atualmente conta com 420 F/A-18 Super Hornets. Estes aviões constituem a espinha dorsal da aviação de porta-aviões da Marinha.
F-18 Super Hornet. Foto: Wikimedia
O custo médio de cada unidade é de aproximadamente US$ 76 milhões, destacando o investimento contínuo dos Estados Unidos em suas capacidades de defesa aérea. Este desenvolvimento é notável não apenas pelo compromisso financeiro envolvido, mas também pelo contexto em que o acordo foi concluído.
Originalmente, a Boeing tinha planos de encerrar a linha de montagem do Super Hornet em St. Louis, Flórida, em 2025, após a conclusão de todos os contratos atuais para este tipo específico de aeronave. No entanto, este novo contrato assegura a continuidade da produção do Super Hornet além do prazo previsto, garantindo assim a manutenção da capacidade de defesa aérea baseada em porta-aviões da Marinha dos EUA por muitos anos.
Após essa entrega a Boeing, se não houverem novas reviravoltas na geopolítica mundial, tem planos de encerrar a fabricação do Super Hornet.